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Mostrando postagens de setembro, 2014

A SARÇA ARDENTE - ALGUMAS LIÇÕES

FAZIA TEMPO QUE EU NÃO ESCREVIA EM MEIO ÀS LÁGRIMAS    Será que Moisés, na é poca com mais de quarenta anos, nunca havia visto uma sarça sendo consumida pelo fogo? Creio certamente que sim. Nã o apenas uma, nem duas, mas  incontáveis vezes. Entretanto, nunca tinha visto Deus numa sarça em chamas. Quando a graça se faz presente, o que é tão frívolo e tão corriqueiro toma nuances  do Eterno, há  celestialidade , há vida. Uma simples sarça é agora um elo entre o profano (eu) e o sagrado (Deus). Quando Deus se faz presente, ou mesmo quando nos deixamos perceber da Sua presença, o não notável toma formas de obra de arte, o inaudível assenhora-se de sinfonia, o invisível, se apresenta com pinceladas de artista, com ares de poesia.    A simples sarça, tão comum no deserto do oriente, não apenas se desmancha no calor tão escaldante da região, mas agora queima, porque em Deus o óbvio se desconserta, e as páginas da história de vida se  re-encaminham  na direção do alto. A simpl