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Mostrando postagens de novembro, 2009

O DESCANSO COMO REMÉDIO PARA A ALMA

Hoje acordei bem mais cedo que o normal. Liguei a televisão e uma notícia me deixou muito reflexivo: uma mãe, após deixar a filha mais velha na escola, acabou esquecendo-se da mais nova dentro do carro, o que ocasionou na morte da criança. Fato curioso é que a mudança da rotina diária seria uma das causas do ocorrido. Ela, mãe de família, trabalhava fora, era gerente em uma empresa. Um psicólogo entrevistado chegou a dizer que a competitividade da vida, da luta entre ter que ser mãe e profissional, também acarretou em tudo que veio a acontecer. Não é de nos causar estranheza, que em nossos dias vivemos uma velocidade de rotina desenfreada, em quase tudo o que estamos fazendo. Trabalhar durante  o dia, estudar à noite, ou o contrário. A vida, o corre-corre, as muitas tarefas, o bulício das nossas responsabilidades, a loucura sob a qual estamos subjugados, em função da competitividade da vida, a obsessão em ter, todas essas coisas levam- nos a uma correria adoecedora. Toda essa conjuntu

FUGIR AO NORMAL É SABIO

Andei lendo sobre a sabedoria de Salomão e investigando um pouco sobre seus pensamentos. E o livro de Eclesiastes nos deixa muitos ensinamentos, levando-nos a refletir sobre a vida e sobre o tempo e o que construímos ao longo dela. Inicialmente poderíamos entender a vida como tediosa e sem sentido, porque segundo as afirmações de Salomão tudo que se faz na vida é vão. E não precisa ser muito sábio para concordar com as suas assertivas. O que mais o intrigava era o fim de todas as coisas, não somente o fim delas, mas a forma como o desenrolar da vida leva inevitável e imutavelmente para um fim lógico e desenhado. O círculo da vida causou em Salomão um sentimento de apatia, porque essa é a conseqüência quando olhamos para a vida e a entendemos apenas assim: como algo totalmente lógico e óbvio, no que diz respeito ao fim das coisas. Salomão instaurou um estudo sobre a vida e chegou à conclusão que tudo é como correr atrás do vento. Que não há nada de novo e que tudo que existe já e