Hoje acordei bem mais cedo que o normal. Liguei a televisão e uma notícia me deixou muito reflexivo: uma mãe, após deixar a filha mais velha na escola, acabou esquecendo-se da mais nova dentro do carro, o que ocasionou na morte da criança. Fato curioso é que a mudança da rotina diária seria uma das causas do ocorrido. Ela, mãe de família, trabalhava fora, era gerente em uma empresa. Um psicólogo entrevistado chegou a dizer que a competitividade da vida, da luta entre ter que ser mãe e profissional, também acarretou em tudo que veio a acontecer. Não é de nos causar estranheza, que em nossos dias vivemos uma velocidade de rotina desenfreada, em quase tudo o que estamos fazendo. Trabalhar durante o dia, estudar à noite, ou o contrário. A vida, o corre-corre, as muitas tarefas, o bulício das nossas responsabilidades, a loucura sob a qual estamos subjugados, em função da competitividade da vida, a obsessão em ter, todas essas coisas levam- nos a uma correria adoecedora. Toda essa conjuntu