Cuidar das necessidades básicas de uma planta é algo vital. Se estiver em jarro ainda, necessita estar ao sol durante alguns momentos do dia, pois os raios solares agem no processo de crescimento e fortalecimento da planta e isso acontece naturalmente. A água cumpre seu papel fundamental hidratando as raízes que consequentemente levam os benefícios a todo o restante das partes que compõem a planta. Cabe ao jardineiro desenvolver este papel. Fazer nascer é papel único e exclusivo que Deus deu à natureza para cumprir de maneira maravilhosa o propósito para a qual foi destinada. Em nossas vidas, os jardins em que Deus de maneira sobrenatural e maravilhosa nos colocou (casamento, filhos, trabalho, saúde, relacionamentos, namoro, ministério, bens, família, dons, talentos, capacidades, etc.) exigem de nós o cumprimento da nossa tarefa, semelhante ao papel desempenhado pelo jardineiro. Temos que dedicar ao nosso jardim o esforço necessário a fim de que possamos manter a saúde dele. Temos que levar a ele a água que é vital. Mas é necessário que lembremos que só podemos dar aquilo que temos. É semelhante às palavras assertivamente declaradas de Jesus: a boca fala do que está cheio o coração. Em relação a dar, isso também é real: ninguém pode dar o que não tem. Damos carinho se o tivermos no coração; damos amor se o tivermos cultivando dentro em nós; damos atenção se verdadeiramente a temos em nossa alma; expressamos atitude construtiva a alguém se a vivenciamos em nosso dia-a-dia; abraçamos com perdão se, e somente se, esta experiência for algo já existente em nosso caminhar. Jesus disse que quem cresse nEle, do seu interior fluiriam rios de água viva. Como daremos água se não a temos em nosso coração? Como exalaremos o perfume de Cristo se em nossa própria experiência nem temos sentido esse aroma? Como estenderemos o perdão se o que existe dentro do nosso peito é uma lama de ódio a nos corroer a alma? Como orientaremos a vida de outrem se nós mesmos não sabemos para onde estamos indo em relação àquilo que Deus tem como plano de vida? Mas se a nossa realidade tem nos colocado frente à necessidade dentro em nós mesmos de mudar as circunstâncias que estamos vivenciando, isso já é um grande sinal de que podemos mudar o rumo. A água pode, enfim, chegar aos nossos jardins, trazendo vida.
Não conseguiremos dar água a quem tem sede se nós mesmos estamos vivendo uma sequidão de vida tremendamente exaustiva. Não conseguiremos estender a vida aos vários jardins nos quais Deus nos colocou para cuidar a menos que tenhamos dentro em nós a própria vida de Deus. Pois nunca a morte gerou vida, o que não existe não pode vir a existir do nada, porque o nada é inerte. Somente a vida pode produzir a vida, somente a vida de Deus pode produzir a vida de Deus, somente a santidade de Deus pode produzir a santidade de Deus, somente o temor que vem de Deus pode produzir o temor a Deus. Não existe outra condição de existência daquilo que Deus tem para cada um de nós sem que tenha nascido nEle mesmo. A vida do jardim das nossas vidas (seja a própria vida, ou relacionamentos, ou projetos, ou família, ou talentos, ou qualquer outra coisa) não carregará vida a menos que tenhamos a consciência que ela somente pode existir em Deus. Mas se o jardim exige esse cuidado de nós e temos a fonte da vida para nos suprir, corramos então humildemente ao trono da graça a fim de que possamos ser atendidos e levar vida de Deus aos mais variados jardins que o Senhor em sua infinita graça e misericórdia nos tem confiado. Geremos vida de Deus onde quer que Ele nos tenha posto a fim de que a Ele dediquemos, com nossas vidas e atitudes e cuidados dedicados aos jardins que Ele nos deu, toda a honra, glória e louvor. Pois o máximo da nossa capacidade e empenho é o mínimo que podemos fazer, porém Ele com amor e atenção de nós o receberá como aroma suave às suas narinas.
NaquEle que nos presenteia com jardins na expectativa que cuidemos com responsabilidade.
São Luís 06.04.200-11
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