MENOS MIMOS E MAIS VIDA Nascer, crescer e morrer. Assim podemos definir e encerrar a experiência de existência do ser humano. O nascimento é, em si, um dos mais sublimes acontecimentos , dentro dos incontáveis nos quais o homem tem a experiência de estar inserido. Crescer é o longo processo por que temos que caminhar, e, nele, vamos no s descobrindo e encontrando -nos ou desencontrando . Na estrada do crescimento, deparamo-nos com as alegrias da vida, ora com as decepções, afortunamo-nos por vezes, ora encontramo-nos com os algozes. Essa imutável realidade vai gerando em nós o conhecimento do que verdadeiramente é a vida e de que substância na verdade ela é formada. Morrer é o ato final. É o ato que não praticamos . S omos o ator principal, mas na verdade a única atitude que de nós se exige é estar vivo. É desconexo, talvez, mas é a re alidade . Morrer está na contramão da nossa decisão – se bem que é verdade que em muitos casos parece que não,