Quando estamos envolvidos em problemas de relacionamento em quaisquer esfera das nossas vivências, temos a destrutiva tendência de focarmos a nossa visão em cima dos erros da pessoa com quem estamos experimentamos dificuldades. Isto é extremamente normal à natureza do ser humano. Dificilmente não agimos dessa maneira. Se somos sinceros conosco mesmos, vislumbraremos tantos e tantos quadros das nossas relações pintados com as tintas da acusação e da parcialidade. Focar nos erros também nos impossibilita de perceber que existem caminhos que podem reverter situações delicadas e que aparentemente são vistas como finais, no que diz respeito à soluções. Agindo desta forma, não teríamos expectativas agradáveis para a humanidade, pois ela estaria fadada à morte. A manutenção do distanciamento em nossas relações por causa de erros somente causariam uma perpetuação dolorosa de experiências traumatizantes, rupturas sofridas, separações angustiantes.
Porém, existe a possibilidade de olhar o outro lado, mas, às vezes, olhar o outro lado necessita ter que exercer o perdão de Cristo em nossas vidas. Se assim também não for, não adianta. Temos que ser uma comunidade onde o exercício do perdão de Deus tem que permear e fazer parte das nossas relações. É uma das lições mais difíceis do cristianismo: perdoar. É desta forma que ensina a palavra, ainda que não reconheçamos, não aceitemos e não queiramos. Jesus disse em sua santa palavra: devemos perdoar setenta vezes sete.
Agora é bem verdade que isto também não implica dizer que somos obrigatoriamente ordenados a viver e conviver com pessoas que nos fazem mal, que nos ferem, magoam-nos. Não somos forçados a prolongar vivências que nos prejudicam, que verdadeiramente não querem a nossa companhia, quando no fundo estamos fazendo de tudo para manter uma relação amistosa e bem-aventurada.
Nesse momento, temos que perceber o quanto tais relações estão prejudicando a nossa caminhada e a nossa relação de bem-estar conosco mesmos, com quem nos cerca e com também Deus. Se, então, despertamos para essa verdade, é hora de sermos adultos o suficientes para tomarmos decisões firmes e necessárias à caminhada na qual estamos inseridos. Por outro lado, essa convicção não nos afasta nem mesmo nos isenta da obrigatoriedade do perdão exigido por Cristo. Não somos obrigados a fazer com os outros gostem da gente ou nos amem, mas somos ordenados pela palavra a amá-las, independente do que sentem, do que nos causaram, ou do prejuízo que porventura nos foi feito.
Sabendo dessas responsabilidade e princípios de Deus e procurando adequar nosso viver aos padrões pela palavra estabelecidos, sim, vamos tocando o barco, vivendo a nossa vida, desenvolvendo nossa salvação, crescendo no Senhor, progredindo espiritualmente e inevitavelmente expressando que somos pessoas diferentes porque aceitamos o amor e o perdão de Cristo a nós direcionado e o estendemos aqueles com quem nos relacionamos.
Agindo assim, interpretamos que isso é o melhor de Deus para nossas vidas e para nossas relações. Consequentemente, afastamos todas as possibilidade de vivermos aprisionados em nossas cadeias de falta de perdão e aprendemos que existem vias de construção de relacionamentos restaurados e abençoados em Cristo Jesus.
Quem está em Cristo é nova criatura, as cosias antigas já passaram. Aprendamos que amar é uma questão de atitude, uma questão de escolha. Se escolhermos viver juntos, então temos que ter a atitude de amar. Se escolhermos não viver juntos, saibamos que esta atitude não invalida a ordenança de amar. Amar é complicado, é um desafio para o qual Jesus nos chama. Quem quiser vir após mim, tome a cruz e siga-me. É um caminho complicado, extremamente difícil. Tanto que somente Jesus foi capaz de trilhar. Agora esse caminho está proposto e apresentado para mim e para ti.
No entanto, existe o outro caminho a ser trilhado. Ele se apresenta como o caminho, da infidelidade, indiferença, da falta de amor, da falta de reciprocidade, da falta de um perdão divino que ressuscita relações, que reergue amizades, que reconstrói laços, que refaz casamentos, que tem o poder de curar feridas que o tempo tem se incumbido de eternizar por debaixo de lápide de dores e amarguras sem fim.
Esse é o perdão que está disponível em Cristo Jesus, que deixou na Cruz o exemplo, para que não ajamos conforme o inimigo de nossas almas deseja. Aceitemos, pois, a vitória que está na cruz, que foi conquistada há mais de dois mil anos. Olha, portanto para o exemplo deixado pelo Senhor do Caminho. Na cruz está tua vitória. Aje e reaje olhando o exemplo na cruz. Jesus Cristo, perdoando em amor, tornou-se vitorioso e este é, sem dúvidas, o nosso caminha a ser percorrido.
NEle, que em amor, na cruz, mostrou que é possível reconciliação até mesmo em meio à dor.
By Jahilton Magno
São Luís, 19.02.13
Amei o texto, hoje eu compreendo que o grande
ResponderExcluirAMOR verdadeiro vendo do Senho Jesus Cristo. Só ele e digno do nosso AMOR, Eu como criatura nova creio e, um AMOR verdadeiro para a minha vida... Amém
Maravilhosas palavras!
ResponderExcluirRealmente perdoar não é fácil. Porém descobri que sem o perdão ficamos presos a pessoas ou situações. Pois elas estarão convivendo em nosso íntimo. Nos torturando com lembranças desagradáveis. Quando perdoamos essas lembranças se desfazem e aí agente se liberta dessa prisão.
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