Nem percebia que estava cá em baixo. Aqui, tudo era tão normal. Envolvida, minha vida se impregnava de outras vidas. Nada diferente de tantas outras. O ar respirado era tão apropriado, tão adequado à minha necessidade de ter vida e fazer da vida um tempo para tudo que me era permitido. Meu corpo já estava ambientado até mesmo às mudanças. Passado, presente e futuro, de tudo minha alma era envolvida. Eu era um tecido do mais puro linho que a vida pode produzir. Meus elos... Ah, meus elos se entranhavam de outras pensantes e carregavam, sobretudo, um pouco de cada um, em medida possível. Não nos foi dada a capacidade de ser um Hércules, a ponto de erguer vestígios em grande escala de todos que se nos apresentam na vida. Quisera até fosse. Embora essa deficiência — se é que posso ver assim — , a normalidade cá em baixo, na superfície do relevo das experiências que todos vivem, eu ia caminhando normalmente, tendo os sustos de todo mundo e tantas quantas fossem as alegrias e tris