Felicidade é algo que só é real e verdadeiro se concebido conscientemente em Deus. É mais fácil conceber a infelicidade quando se está longe da felicidade. O filho pródigo foi mais consciente diante dos fatos amargos, de suas implicações e dissabores a ponto de ver em seu real estado o que não era felicidade, do que quando a tinha – embora não reconhecesse. Quando diante da presença do Pai, não foi capaz de ter consciência para enumerar e aceitar as bênçãos vindas mediante sua comunhão com o ele, e com isso ser-lhe grato através de atitudes dignas da sua posição: filho. O filho pródigo conseguiu somente mediante perdas, fracassos, desapontamentos, decepções, traições e necessidades básicas não supridas, perceber o valor da sua própria vida. Ele conseguiu estabelecer uma diferença – experimentalmente de forma dolorosa – entre sua posição social: o que era e que estava sendo. De filho herdeiro a empregado, e não apenas um empregado qualquer, mas dentro de uma hierarquia trabalhista, qua